Arqueologia Médio-Oriental

Foto: [O Arqueólogo Franck Goddio segurando o achado descoberto em Alexandria].



Nota:Uma equipe de arqueólogos e egiptólogos descobriram nas ruínas da mítica cidade afundada de Alexandria, um vaso de cerâmica com uma inscrição enigmática em grego que poderia ser a mais antiga referência existente para Jesus Cristo.



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A Arqueologia Médio-Oriental é um ramo da Arqueologia que abrange os estudos das culturas pré-históricas e históricas desta região até a ocupação islâmica.
A definição em si de uma arqueologia do Oriente Médio é baseada em conceitos eurocêntricos que refletem a sua gênese e desenvolvimento dentro dos estudos históricos, antropológicos e arqueológicos nas tradições acadêmicas do Ocidente.
A definição do Oriente Próximo se sobrepõe à do Crescente Fértil, região que se estende do atual Egito, que corresponde ao Vale de Nilo até o Iraque, que abarca a antiga Mesopotâmia. Essa denominação também inclui o Irã, a Península Arábica e suas ilhas, a Turquia (antiga Anatólia), Chipre, o Norte da África e a região a oeste do Egito.

A história das pesquisas arqueológicas nesta região tão vasta desenvolveu-se a partir dos estudos bíblicos no século XIX que buscavam recuperar elementos do Antigo e do Novo Testamento. Muitas investigações arqueológicas nesta área são ainda bastante influenciadas por essa perspectiva, porém com uma tendência marcante de dissociação do trabalho arqueológico das concepções bíblicas.
Arqueologia do Oriente Próximo é uma expressão utilizada com uma vasta e imprecisa abrangência, freqüentemente dividida em especialidades regionais, como a arqueologia dos estados modernos ou em amplas linhas temáticas.
Podem ser definidas regiões livremente, mas está freqüentemente baseado em entidades reconhecíveis que comprovam coesão cultural e coincidem com zonas topográficas. Estudantes podem diferir no modo que a região é dividida. Divisões regionais também podem mudar de período a período.

Os campos mais comuns de estudo e pesquisa são a egiptologia, centrada no Egito e nos territórios circundantes, como parte do Sudão, Eritréia e Etiópia; a arqueologia mesopotâmica, que estuda as antigas culturas do Iraque (Suméria e Babilônica, por exemplo); a arqueologia bíblica, que lida com os elementos da tradição e história conforme apontados no texto bíblico; a sírio-palestina, abrangendo as culturas da Síria, Jordânia e da atual Palestina; além da arqueologia pré-histórica, que enfoca na origem do homem e das primeiras sociedades.

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