segunda-feira, 27 de abril de 2015

O Homem Duplicado - livro

Resenha do livro: O Homem Duplicado - José Saramago


Algumas semanas atrás vi o filme "Enemy" do diretor  canadense Denis Villeneuve, diretor conhecido e aclamado por seus filmes autorais, uma adaptação do livro acima.
Pseudo cinéfila que sou, pesquisei sobre, e como já tinha visto outros filmes do mesmo diretor me interessei, e logo baixei o filme e assisti. Apesar de ter sido muito criticado, filmes adaptados de obras literárias, tem liberdade poética, ou seja não precisa ser fiel à obra, o que causa muita indignação ao leitor que é fã. Existem adaptações maravilhosas e outras nem tanto, mas esse filme é apenas sensacional.


Curiosamente vi o filme e depois li o livro, particularmente, não tenho problemas com isso, mas se leitor preferir faça ao contrário.
O autor tem livros ótimas, sua escrita é peculiar, provavelmente você já ouviu falar na pontuação de Saramago, veja bem, se algum caga-regra disse que o autor não tem pontuação, é mais um que não leu e reproduziu falácias. Nas palavras do próprio autor:

"Quero com isto significar que é como o narrador oral que me vejo quando escrevo e que as palavras são por mim escritas tanto para serem lidas como para serem ouvidas. Ora, o narrador oral não usa pontuação, fala como se estivesse a compor música e usa os mesmos elementos que o músico: sons e pausas, altos e baixos, uns breves ou longas, outras."

Pois bem, comecei ler o livro numa tarde qualquer e não parei nos dias que se seguiram. A narrativa é frenética, e li absurdamente rápido.
O livro narra a história do personagem Tertuliano Máximo Afonso, pasmem, esse nome depois de lido algumas vezes não sai mais da cabeça! Apesar de incomum, o nome do personagem é perfeito, Tertuliano é professor e História, assim como eu,  e sua vida não tem nada de interessante, a rotina do trabalho, o recente divórcio, acabou tornando o personagem apático e anti social, não é feliz no trabalho, sua casa reflete sua solidão e tem pavor de relacionamentos afetivos duradouros.
A vida de ninguém é perfeita, a de Tertuliano não é diferente, até que um belo dia no trabalho, um colego sugere um filme a Tertuliano Máximo Afonso, o mesmo fica intrigado e decide passar numa locadora e alugar o filme. O filme mediano de baixo orçamento, não tinha nada de extraordinário, a não ser pelo simples fato de que um dos atores do filme ser muitíssimo semelhante à Tertuliano Máximo Afonso. Tamanha semelhança causa certo constrangimento ao personagem e provocam algumas dúvidas.
Importante salientar que, o duplicado de Tertuliano Máximo Afonso não é:

  • Irmão gêmeo;
  • Clone
  • Cópia
Portanto, o livro não é sobre ficção científica, se fosse adoraria já que sou fã ,mas sobre um homem e seu duplicado, o livro não vai além, não entenda mal, isso não é de fato ruim, tamanho é o embate psicológico, da dualidade, vejamos o Zoroastrismo, o princípio do bem e mal, os Egípcios, Gregos e o panteão de deuses antropomórficos. a dualidade eminente do ser que move a serve filosófica.
" O que sucede é que tudo me cansa e aborrece, esta maldita rotina, esta repetição, este marcar passo, Distraia-se, homem, distrair-se sempre foi o melhor remédio, Dê-me licença que lhe diga que distrair-se é o remédio de quem não precisa dele."











#Saramago #literatura

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Henrique VIII

Henrique VIII foi o Rei da Inglaterra de 21 de abril de 1509 até sua morte. Ele também foi Lorde e depois Rei da Irlanda. Henrique foi o segundo monarca inglês da Casa de Tudor, sucedendo seu pai Henrique VII.



Conhecido como um rei de temperamento difícil, Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica se auto denominando autoridade máxima da Igreja Anglicana. Também teve casamentos feitos e desfeitos, devido ao seu temperamento libidinoso. Além de seus seis casamentos, Henrique VIII é conhecido por seu papel na separação da Igreja Anglicana da Igreja Católica. Suas lutas contra Roma levaram a renúncia da Inglaterra a autoridade papal, a Dissolução dos Mosteiros e seu próprio estabelecimento como Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra. Ainda assim ele continuou a acreditar nos principais ensinamentos católicos, mesmo após sua excomunhão. Henrique supervisionou a união legal da Inglaterra e Gales com os Atos das Leis em Gales de 1535 e 1542.

Segue abaixo as rainhas da Inglaterra:




Henrique VIII (1491-1547) foi um rei inglês. Fundou a Igreja Anglicana. Foi o segundo rei da dinastia dos Tudor. Era o segundo filho de Henrique VII, tornou-se herdeiro e sucessor com a morte de Arthur, seu irmão mais velho. Tomou posse da Coroa inglesa em 1509. Nesse mesmo ano, casou com Catarina de Aragão, viúva de seu irmão Arthur e filha do rei espanhol Fernando de Aragão. Dos cinco filhos, apenas a Princesa Maria sobreviveu. Henrique VIII sentindo que a dinastia estava ameaçada, sem um filho homem, solicitou seu divórcio ao Papa Clemente VII. Seu pedido foi negado, pois a Igreja Católica proibia a separação. Com a ajuda do Arcebispo da Cantuária, seu divórcio foi efetivado. O rei se proclamou Chefe Supremo da Igreja na Inglaterra e fundou a Igreja Anglicana.


Henrique VIII (1491-1547) nasceu em Greenwich, nos arredores de Londres. Filho de Henrique VII, tomou posse em 1509, numa época de grandes conflitos entre Inglaterra e França. No mesmo ano casou-se com Catarina de Aragão, filha de Fernando de Aragão, rei da Espanha.


Henrique VIII sentindo que sua dinastia estava ameaçada, sem um filho homem para lhe suceder, e desejando romper o casamento com Catarina de Aragão, fez o pedido de divórcio ao Papa, mesmo sabendo que a Igreja Católica não permitia. O Papa Clemente VII recusou seu pedido. Com a ajuda de Thomas Cromwell, Arcebispo da Cantuária, o mais alto cargo eclesiástico da Inglaterra, o divórcio foi realizado. O Parlamento Inglês declarou que o direito divino dos reis substituía a autoridade da Igreja.


Henrique conseguiu o divórcio. Excomungado pelo Papa, se proclamou Chefe Supremo da Igreja na Inglaterra e fundou a Igreja Anglicana. Junto com seu novo ministro-chefe, Thomas Cromwell, dissolveu os mosteiros, aumentando o total de terras da Coroa. Estava consolidado definitivamente o absolutismo da monarquia ao separar-se da Igreja Católica.


O divórcio de Henrique VIII e Catarina de Aragão marcou o início da Reforma Inglesa. Em 1533 casa-se com Ana Bolena, dama de honra de Catarina, com quem teve apenas uma filha, Elizabeth I. O casamento durou apenas três anos. Sob a acusação de adultério, em 1536, Ana Bolena foi executada. Nesse mesmo ano Gales foi incorporado à Coroa inglesa.
Após a morte de Ana Bolena, casou-se com Jane Seymour. A nova rainha conseguiu que Henrique VIII aceitasse na Corte suas duas filhas, nascidas de casamentos anteriores. Após haver dado ao rei o tão esperado filho homem, a rainha morre, deixando o herdeiro Eduardo VI, que falece com apenas 17 anos.


O rei Henrique VIII parte para o seu quarto casamento. Em 1540 a filha do Duque de Flandres, Ana Cléves, é a nova rainha. Ana era pouco atraente, e por não satisfazer a um rei tão requintado, como era Henrique VIII, o casamento foi declarado nulo.
O Rei casa pela quinta vez. Uma jovem de dezessete anos, dama de honra, Catarina Howard, sobrinha do poderoso duque de Norfolk. A jovem procurou amenizar o caráter cruel do marido, mas quando sua conduta leviana foi revelada ao rei, este mandou decapitá-la.


Henrique VIII aos 50 anos, parecia envelhecido, mas não sabia viver sozinho. A dama da corte Catarina Parr atraiu-lhe a atenção. Era uma jovem viúva, graciosa, meiga, digna e afeiçoada aos filhos do rei. Foi sua sexta e última esposa. Catarina Parr viveu ainda cinco anos após a morte do rei.
Em 1541 Henrique VIII foi declarado rei da Irlanda. Os últimos anos do reinado de Henrique VIII foram tranquilos pela influência da boa e sábia Catarina Parr. Em 1547, sofrendo de uma grave infeção, morre no Palácio de Whitehall. Seu corpo foi sepultado na Capela de São Jorge, no Castelo de Windson.



Filmes: 
A outra, 2008
Os amores de Henrique VIII, 1933

Série:
The Tudors , 2007



Fontes:http://www.e-biografias.net/henrique_viii/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_VIII_de_Inglaterra